Feira de São Joaquim pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia

Considerada uma das grandes preciosidades da cidade de Salvador, a Feira de São Joaquim pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. O projeto de lei, de autoria da deputada Fabíola Mansur, foi encaminhado para a Assembleia Legislativa do Estado no final do mês de fevereiro e segue em avaliação.

“A Feira de São Joaquim, a bem da verdade, figura como uma alma e uma estrutura nuclear do Estado da Bahia. Sendo ela a maior Feira livre da Capital baiana e uma das maiores do Estado da Bahia. Importante registrar que alma pulsante é materializada nos feirantes. Pessoas com grandes histórias, histórias essas que muitas das vezes ultrapassam o período de meio século. Feirantes que perpetuam gerações levando cultura, gastronomia, artesanato, fé e devoção para todo o povo baiano”, defende a parlamentar.

Ainda segundo a responsável pela proposta, “para além de toda a história e cultura ali enraizada, a Feira se apresenta como um importante vetor econômico do Estado da Bahia, abrangendo, inclusive, o segmento do turismo”. Em sua proposição, ela destaca ainda que, desde o famoso Samba da Feira até o acolhimento dos feirantes, em especial do interior do estado, São Joaquim oferece um leque de opções para os visitantes: “Uma verdadeira Feira Viva.”

Com base na definição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para bens culturais de natureza imaterial, Fabíola ressalta a importância de que a Feira de São Joaquim receba a titulação e possa ser tutelada pelo poder público, recebendo, assim, mais ações de fomento e proteção “em razão de sua imensa relevância para a cultura de nosso Estado.”