O volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 3,5% no terceiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Nessa comparação, a Bahia apontou a décima quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação e superior à média nacional, que avançou 2,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE e compõem o Boletim de Análise Conjuntural do Turismo na Bahia.
Entre os destaques, o boletim aponta que o fluxo de passageiros nos principais aeroportos da Bahia – localizados em Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista, avançou 9,9% no terceiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo trimestre de 2023. No período analisado, transitaram nos aeroportos baianos mais de 2,6 milhões de pessoas. Já os pedágios das rodovias que perpassam o estado registraram incremento próximo de 1,1 milhão veículos em trânsito, o que representa uma ampliação de 5,8% em relação ao mesmo período de 2023.
A Bahia arrecadou em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços cerca de R$ 1,2 bilhão. Além disso, o setor de turismo incorporou 2.014 postos de trabalho com carteira assinada no terceiro trimestre de 2024, número puxado, principalmente, pelas atividades de Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (+1.314 vagas) e Hotéis e similares (+258 postos). Com a mesma tendência de aceleração, a zona turística que mais ampliou o número de trabalhadores formais foi a Baía de Todos-os-Santos (+547 postos).
De acordo com o levantamento “Tendências de Turismo Verão 2025 – Comportamento da População Brasileira”, feito pelo Ministério do Turismo e pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, 35% dos brasileiros pretendem viajar a lazer entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Os estados da Bahia e da Paraíba surgem como destaque da temporada. A Bahia, tradicionalmente um dos destinos mais cobiçados do país, foi escolhida por 16% dos entrevistados, um crescimento de 4 pontos percentuais em relação ao verão anterior. Esse número confirma a liderança baiana entre os destinos mais desejados, à frente de São Paulo (15%) e do Rio de Janeiro (14%), que aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.