O Museu Americano de História Natural, em Nova York, passou a abrigar o novo Centro Richard Gilder para a Ciência, Educação e Inovação. Com mais de 21 mil m², o espaço fica localizado no parque Theodore Roosevelt e tem o seu interior inspirado na forma como o vento e a água esculpem as paisagens da natureza. Cheio de curvas, com grandes aberturas de fachada, o edifício com pegada contemporânea foi projetado pelo Studio Gang, da arquiteta americana Jeanne Gang. A estrutura é revestida de granito rosa Milford, a mesma usada na famosa entrada do museu na Central Park West. Além disso, um átrio central de cinco andares dá acesso às diferentes áreas do prédio por meio de pontes e aberturas abobadadas. Dentro do projeto, foram construídas 33 conexões entre 10 edifícios diferentes para integrar todo o complexo do museu.
Os visitantes que circulam pelo Centro Richard Gilder para a Ciência, Educação e Inovação podem conferir um rico acervo de mais de 3 mil objetos das áreas de zoologia, paleontologia, geologia, antropologia e arqueologia, com materiais que vão desde pegadas de dinossauros até instrumentos astronômicos. Além de exposições, o centro abriga um acervo de quatro milhões de espécimes científicos, incluindo um insectário com 18 espécies vivas, uma colmeia gigante feita de resina, borboletário com cerca de mil borboletas que voam livremente, além de uma ponte suspensa transparente que abriga uma das maiores exposições de formigas-cortadeiras em ação do mundo.
“Como cientista, me entusiasma saber que o Centro Gilder promoverá mais conscientização sobre os processos interdisciplinares da ciência e servirá como um potente incentivo para uma integração ainda mais profunda entre as pesquisas em curso do museu e nosso programa de exposições e iniciativas educacionais – enquanto inspira visitantes a apreciar e aprender como toda a vida na Terra está conectada”, conta Sean M. Decatur, presidente do Museu Americano de História Natural.