Prefeitura de Salvador e Ministério da Cultura discutem projetos em prol do Centro Histórico

O Centro Histórico de Salvador foi a pauta central de uma reunião entre o prefeito Bruno Reis, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, na última semana. 

A agenda, que também reuniu o Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, além de outros dirigentes do órgão e da administração, teve o objetivo discutir projetos em prol requalificação a região e tentar novos caminhos para dar mais atrativos ao turismo e à economia.

Entre as iniciativas da prefeitura apresentadas no encontro, está o programa de habitação popular, com a reforma de casarões na região do Pilar, no Comércio. Também foram mencionados os planos de construir uma roda-gigante no Comércio e da implantação de um aquário no Forte São Marcelo.

“Pedimos o apoio da ministra e do presidente do Iphan para agilizar a aprovação e facilitar os entendimentos, com isso possibilitando o desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou Bruno Reis.

De acordo com a prefeitura, nos últimos anos, foram investidos pelo Município R$ 800 milhões no Centro Histórico. Apesar disso, a gestão municipal defende que, para revitalizar a região, são necessários investimentos do setor privado, o que exige uma maior segurança jurídica. “O poder público sozinho não vai conseguir resolver essa questão. Quando converso com prefeitos de outras cidades, o sentimento é o mesmo em relação aos Centros Históricos”, disse.

“O ministério está presente para apoiar todas as iniciativas que tragam o desenvolvimento da cultura do Brasil, ainda mais sendo na minha cidade, que eu amo tanto, e com esse prefeito que está tocando obras tão maravilhosas”, destacou Margareth.

Para o Iphan, o órgão estará à disposição para viabilizar um diálogo com a gestão soteropolitana, tornando o instituto um órgão “colaborativo, não apenas de resposta”. 

“ A gente quer tornar Salvador um exemplo, uma referência da política de patrimônio cultural. Ver o patrimônio material e imaterial caminhando juntos com a ocupação cultural dos bens, fazer parcerias com o setor privado para a ocupação comercial e turística. Para tornar o patrimônio cultural de Salvador em um instrumento do desenvolvimento local, para a geração de oportunidades”, disse o presidente do instituto.

Foto: Lucas Moura / Secom Salvador.