O Plano Afro de Salvador, inciativa da Prefeitura que deu origem ao programa de Desenvolvimento do Afroturismo da cidade, é finalista do Prêmio Boas Práticas na Participação Cidadã, do Observatório Internacional da Democracia Participativa, concorrendo na categoria “gênero e cuidado”. Em sua 18ª edição, a premiação visa reconhecer políticas públicas implementadas por governos locais e regionais no campo da democracia participativa, bem como dar visibilidade a essas práticas de uma forma mais direta. A cerimônia para reconhecimento dos grandes vencedores será realizada entre os dias 17 e 19 de outubro, em Portugal.
Com investimento de US$2,7 milhões, o Plano de Desenvolvimento do Afroturismo é responsável pela criação de programas como o Salvador Capital Afro, o AfroBiz, o Afroestima e o Rolê Afro. O projeto contempla capacitação técnica e profissional, fortalecimento do empreendedorismo, desenvolvimento de ações de promoção e marketing, estruturação de espaços de marketing, financiamento, apoio e geração de incentivos fiscais, dentre outros.
Para o subsecretário de Cultura e Turismo e coordenador do Salvador Capital Afro, Walter Júnior, ser finalista do prêmio já é um reconhecimento do impacto que o programa e todas as ações deles têm na vida da população soteropolitana. “O Plano Afro e todas as ações vinculadas ao programa Salvador Capital Afro demarcam um modelo de construção colaborativa, com metodologias de participação ativa, e resultaram em uma política pública municipal hoje reconhecida por diversas organizações nacionais e internacionais”, destacou.