Há 38 anos, em dezembro de 1985, o Centro Histórico de Salvador recebeu da Unesco o título de ‘Patrimônio da Humanidade’. Para marcar a data, a região passará por uma série de melhorias, que somarão R$ 7 milhões em investimentos.
“[Com esta iniciativa] Ressaltamos não somente a importância do reconhecimento internacional da Unesco/ONU do CHS como Patrimônio da Humanidade, mas também a necessidade de discutir e repensar o impacto dessa chancela, os problemas que não foram resolvidos para essa importante área, dentre outras questões”, aponta Luciana Mandelli, diretora-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, autarquia vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Detentor do maior conjunto arquitetônico-histórico barroco de herança das Américas, o Centro Histórico passará por intervenções que incluem restauro, manutenção predial e acessibilidade do Solar Ferrão; criação do ‘Centro Odé Kayodê de Referência às Matriarcas de Matriz Africana’ na casa em que nasceu Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, na Ladeira do Ferrão; além de melhorias na Igreja do Rosário dos Pretos e no Parque das Esculturas do Museu de Arte Moderna da Bahia.
Ainda de acordo com Luciana, “os investimentos de R$ 7,05 milhões são do orçamento próprio, mas outros recursos podem ser aportados no Ipac, como as 12 propostas que já inscrevemos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal sejam aprovadas”. O órgão planeja ainda promover melhorias no Cine Jandaia, antiga Faculdade de Medicina, Museu de Arte Sacra, Solar Berquó, Casa dos Sete Candeeiros, Igreja de São Miguel, dentre outros espaços.